As tediosas aventuras do Homem-Galinhão-Prolixo – Parte 3 – Queda

Essa é a história de um homem entre os homens. Destinado a ter superpoderes e a grandes feitos passados. Está é a história de uma amizade que transcendeu os limites do biológico e do duvidoso. Esta é mais que uma história. Esta é uma lenda. Uma lenda que conta como...

O Jonhy ganhou o troféu Nunes Nunes da Noite

Sikora do mal nunca morre!

Mas, antes de contar a história de Sikora, é preciso esclarecer um fato pouco conhecido, que é a morte de uma pessoa muito importante para Leonardo Nunes Nunes, e que foi mencionada no primeiríssimo post desse blog.

Mas, como essa é uma história muito chata, vamos pulá-la. Importa apenas saber que Leonardo Nunes Nunes, após ter perdido a única Paixão da sua vida em uma noite molhada (e com pokémons), voltou-se para seu amigo, Thiago Sikora, que é do mal e nunca morre, atrás de conselhos. Como nossos leitores fiéis (abraço, Dora-chan!) bem sabem, Sikora é o romance em pessoa.

E o único conselho que Sikora conseguiu dar foi convidar Leonardo Nunes Nunes, o Galinhão-Prolixo, para a exposição de um novo tipo de reator nuclear, a ser realizada no Teatro Múcio de Castro (pai), por um certo professor Para Paraguaius. Sikora se surpreendeu, porque Leonardo Nunes Nunes aceitou o convite e Sikora foi obrigado a cancelar um encontro secreto com a Mulher-Concisão, inimiga mortal do Galinhão-Prolixo. E isso só aconteceu porque um dia Leonardo Nunes Nunes disse:

- Se eu souber que um amigo meu conhece a Mulher-Concisão, que é minha maior inimiga, eu me obrigarei a parar de falar com esse amigo, pois ele fala com a Mulher-Concisão, que é minha maior inimiga. E por ser minha maior inimiga, a Mulher-Concisão não deveria falar com meus amigos, pois eles são meus amigos, não amigos da Mulher-Concisão, que é lésbica e minha maior inimiga.

Mesmo contrariado, Sikora foi até a exposição com Leonardo Nunes Nunes, o Galinhão-Prolixo. O que, no final das contas, foi melhor para ele, porque se tivesse levado a Mulher-Concisão, além de ouvi-la reclamar que "uma exposição nuclear não é o melhor lugar para se levar uma garota", ia tomar um fora danado (porque ela é lésbica).

O que Sikora queria, na verdade (e ele nunca admitiria isso pra ninguém), era que o experimento todo explodisse, espalhando radiação por todos os lugares. As pessoas morreriam e ele, que é do mal e nunca morre, não morreria. Nesse meio tempo, uma aranha contaminada pela radiação o picaria e ele ganharia outros poderes.

Foi justamente o que aconteceu, com excessão de um detalhe: na hora da explosão, Sikora estava no banheiro (do shopping). Como era de se esperar, todos morreram, menos um: Leonardo Nunes Nunes, o Galinhão-Prolixo, que absorveu o impacto com seu golpe "penas de galinha". O que não impediu que ele fosse soterrado e – vejam só! – picado por uma aranha radioativa.

Duas vezes.

E foi assim que Leonardo Nunes Nunes ganhou força e agilidade proporcionais aos de uma aranha manca e caolha. Sikora ficou morrendo de inveja e foi se livrar de sua mágoa na casa do Rabello, onde encomendou uma pizza da Somare (sabores: quatro, cinco, seis, sete queijos e calabreza. O atendente recomendou pizza de prestígio, mas Sikora, por telefone, respondeu "não, obrigado, já tenho muito").

Daquele dia em diante, Leonardo Nunes Nunes abandonou o nome de Galinhão-Prolixo, transformando-se em outro super-herói: Spider-Aranha.

Spider-Aranha continuaria se aventurando, mas não sozinho, pois ele continuava integrando um grupo lendário conhecido como Cruzados da Aliança de Couro Humano de Origem Duvidosa, onde lutava ao lado não de um homem, e sim de uma lenda. A lenda que conta como...

Sikora do mal nunca morre!

Foi então que o monstro gigante invadiu a cidade.