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quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Vaso ruim não quebra


O natal é uma época de amor, paz, fraternidade e pessoas gordas suando em pesadas roupas vermelhas. Para Thiago Sikora, aquele natal não seria nada disso.

Thiago Sikora saiu de casa perto das 23h, como fazia todos os dias. Ele não era um vampiro (como desejou no natal de três anos atrás), mas sonhava diariamente ser um caçador. Por isso que, à noite, colocava seu uniforme e saia pelas ruas para brincar de Buffy. Ninguém poderia saber da identidade secreta de Thiago Sikora, por isso ele descia pelo elevador de serviço, dava oi para o guardinha e saia pela cidade.

Naquela noite, o espírito do natal das trevas se apossou do corpo de Thiago Sikora e ele, ao contrário do bom menino de sempre, resolveu fazer maldade. Estava decidido a ir correndo até a esquina e chutar a lata de lixo, porém algo daria muito errado.

Quando se aproximou da esquina, Thiago Sikora esbarrou em um homem de aparência assustadora, realmente das trevas. O homem era alto, barbudo e hispânico, e vestia um sobretudo. Thiago Sikora não sabia, mas estava frente-a-frente com o temido Bandido Boliviano.

O Bandido Boliviano, que não é de levar desaforo para casa, sacou seu três-oitão e descarregou-o em Thiago Sikora, indo embora em seguida. Thiago Sikora agonizou e chegou a morrer por um tempo, porém de forma inexplicável retornou à vida como um zumbi.

Neste dia surgiu a lenda que, a partir daquele momento, sempre seria sussurrada nas trevas:

Sikora do mal nunca morre!

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